I. Animais Peçonhentos
Programa de Disciplina
- 1992.2
Universidade do Estado da Bahia
Campus II - Alagoinhas
Colegiado de Ciências
Programa de Disciplina
Código
- BIO 080
Disciplina
- Animais Peçonhentos
Ano
- 1992.2
Carga Horária
- T = 30
- Créditos = 02
- P = 30
- Créditos = 01
- E = 00
- Créditos = 00
- Créditos = 00
- Total = 60
- Créditos = 03
Professora Valdeci dos Santos
26/agosto/1992
Ementa
Principais grupos de animais peçonhentos: importância e ocorrência destes grupos, métodos de estudo, abordagem toxicológica.
Objetivos
- Reconhecer a importância dos animais peçonhentos no ecossistema.
- Identificar e caracterizar os principais grupos de animais peçonhentos.
- Conhecer as principais atividades fisiopatológicas dos venenos dos grupos: Cnidaria, Mollusca, Annelida, Echinodermata, Arthropoda, Pisces e Reptilia.
- Propiciar condições para execução de atividades de educação ambiental junto a comunidade.
- Elaborar e executar projetos de pesquisas envolvendo o tema animais peçonhentos.
Conteúdo Programático
I Unidade
- Conceito de animais peçonhentos
- Farmacologia do canal de sódio: modo de ação de toxinas
- Filo Cnidaria
- Apresentação geral do filo
- Cnodócitos
- Toxicidade
- Distribuição geográfica
- Filo Mollusca
- Representantes perigosos
- Classe gastropoda – família Cnidae
- Classe Cephalopoda – família Aoctopodidae
- Filo Annelida
- Classe Polychaeta – família Amphiononidae
- Filo Echinodermata
- Classe Asteroidea – família Acanthasteridae
- Classe Echnoidea
II Unidade
- Filo Arthropoda
- Classe Arachnida
- Ordem Araneae (glândulas e aparelho inoculador de veneno, gêneros de interesse médico no Brasil)
- Ordem Scorpiones
- Classe Insecta
- Classe Chilopoda
III Unidade
- Filo Chordata
- Classe Pisces
- Ordem Rajiformes (Batoidei)
- Ordem Scorpaenidae
- Classe Reptilia
- Ordem Squamata / Subordem Serpentes
Metodologia
- Atividades Teóricas
- Exposição participada
- Seminários
- Fichamento de textos
- Elaboração de projeto de pesquisa
- Atividades Práticas
- Execução do projeto de pesquisa
- Identificação de espécimes em laboratório
- Elaboração de relatórios das práticas executadas.
Avaliação
- Freqüência às aulas
- Contribuição pessoal durante o curso
- Postura critica-reflexiva diante dos trabalhos de pesquisa
- Demonstração de habilidades em atividades práticas
- Habilidades de discussão e argumentação nas atividades de laboratório e pesquisa.
- Projeto de pesquisa
- Seminários
- Relatórios das aulas práticas.
Bibliografia
AMARAL, Carlos Faria Santos et al. Manual de diagnostico e tratamento de acidentes ofídicos . Brasília: Ministério da Saúde, 1991. 53 p.
BARNES, Robert D. Zoologia dos invertebrados. 4 ed. São Paulo: Roca Ldta., 1984. 1179 p.
BRAZIL, Osvaldo Vital. Veneno ofídico neurotóxico. Rev. Ass. Méd. Brasil, 26(6): 212-218, jun./1980.
BRAZIL, Osvaldo Vital. Farmacologia do canal de sódio: modo de ação de toxinas. Ciência e Cultura , 38(2): 324-328, fev./1986.
BRAZIL, Osvaldo Vital. Sinais e sintomas neurotóxicos do envenenamentos ofídico: ação central e periférica da peçonha das serpentes. Rev. Ass. Méd. Brasil, 36(2): 63-65, ABR./JUN. 1990.
BACKUP, Érica Helena. Cuidado: existem aranhas perigosas. Natureza em revista , 6: 10-17, Fund. Zoobotânica do Rio Grande do Sul, 1979.
Camargo, João M., STORT, Antonio Carlos. A abelha ( Apis millifera L.). 2 ED. São Paulo: EDART, 1973.
CAMAZINE, Scott. Hymenopteran stings: reactions, mechanisms, and medical treatment. Bulletin of the USA , Entomological Society of America , 1987. p. 17-20
FRAINHA NETO, Habib. Acidente hemorrágico por contato com larvas de Lanomia (Lepidóptera, Saturnidae ). Mimeo, s.d.